segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

(Perfil) Francisco Castelo: um fotógrafo do Sul


Uma palavra. Uma imagem. Uma câmara. É assim que Francisco Lopes, fotógrafo formado em História, encara o mundo à sua volta. Exalta o poder da comunicação, numa viagem que funde o poder da palavra com o da imagem. Um percurso acidentalmente fortuito, onde a busca do belo termina ao encontro das pessoas. Pessoas grandes, pequenas, velhas ou novas, que se tornam imortalizadas com apenas o som de um clique. Para este algarvio, “é esse o verdadeiro poder da fotografia”. Uma paixão que irá permanecer consigo até não conseguir mais mexer-se.


O seu trabalho passa por fazer reportagens para a Câmara Municipal de Lagos, a chamada foto reportagem institucional, ao serviço da informação municipal e o consequente trabalho de edição fotográfica. Considera essencial editar as fotografias que tira. “Ainda hoje se impõe a edição fotográfica. Não se trata propriamente de manipular, no sentido de alterar, mas sim no sentido de corrigir”. Continua a explicar porquê. “É preciso ver que na foto reportagem estamos perante uma situação que é a do agir muito rapidamente, e nem sempre temos o discernimento completo, a frio, para controlar bem a parte técnica da fotografia e, por isso, impõe-se muitas vezes fazer correcções”.

Contudo, apesar de se ter apaixonado pelo mundo da imagem fotográfica, diz preferir o gosto da escritura e da leitura ao das artes visuais e da representação das imagens. Formado em história, o seu trabalho passa muitas vezes pela recolha de alguns aspectos, de alguns dados que tenham a ver com os acontecimentos. “Aí, digamos que a estrutura se aproveita e explora o facto de a minha formação ser na área da história, e portanto, tenho de preencher todo o registo que tenha a ver com todo o património histórico e/ou cultural.”. Para ele, fundir a informação gráfica com a informação teórica é fundamental, principalmente no serviço de recuperação de dados.

A essência de um fotógrafo

A sua paixão pela fotografia surgiu acidentalmente quando, em 1977 lhe ofereceram sua primeira máquina fotográfica. Logo iniciou o estilo que, na altura, considerava ser o da reportagem. “Lembro-me que, em 77, fiz uma visita ao “Navio Escola Sagres” e com dois rolos de fotografia tentei fazer uma reportagem dos vários pormenores do navio. Começou por aí.”

Desenvolveu-se logo em 79 ao ter entrado para o centro de estudos subterrâneos, a sua sede de trabalho situava-se no laboratório de fotografia. “Uma forma que tínhamos de pagar a deferência que os proprietários do estúdio fotográfico do laboratório tinham para com o centro dos estudos subterrâneos era, para alguns de nós, ficarmos no laboratório e imprimirmos as fotografias tipo passe para os estudantes, na época das matrículas das escolas, no verão”. Foi nesse preciso momento que o “bichinho da fotografia” se plantou e cresceu na vida deste, então, fotógrafo amador.

Para Francisco castelo, a exploração deste novo mundo da imagem não foi complicada: “Era uma aprendizagem contínua e quase inconsciente. Íamos observando aquelas coisas mais técnicas”. No fundo, sempre pensou que iria trabalhar em comunicação um dia, “como e quando, é que ainda não sabia (risos).”Continua nos dias de hoje a praticar fotografia como hobby, experiência que lhe permite relegar os aspectos mais técnicos da fotografia e explorá-las no contexto do conceptual. “A minha fotografia de tempo livre obedece a duas coisas. Obedece ainda ao documento, mas já relacionado com os meus outros hobbies, ou a fotografias familiares ou de circunstância, e obedece à fotografia que tenta explorar aqueles aspectos mais conceptuais (…) embora o grande tema da minha fotografia são as pessoas, nas mais variadas situações, a fazer qualquer coisa.”. Tudo porque considera que não há paisagem alguma que ofusque a beleza do ser humano, em toda a sua magnitude. Considera-se um fotógrafo de momentos e afirma que, desde que envergou neste meio, o seu olhar perante o mundo transformou-se.

Ao ser inquirido sobre algum lugar do mundo que gostasse de fotografar, este grande senhor da fotografia responde “sendo um apreciador de Ansel Adams, um americano que fotografava as grandes paisagens, as grandes extensões, também gostaria de fotografar coisas desse género, e nenhum lugar no mundo se destaca da China rural. Não estou tão virado para a urbe.”. No entanto, não põe de parte a possibilidade de observar o potencial das grandes cidades, como Nova Iorque uma vez que “o que mais me move na fotografia são as pessoas, e não tanto os lugares.”

Aqui ficam mais informações sobre o trabalho do artista, no seu site pessoal.

sexta-feira, 23 de maio de 2008

Ciberjornalismo: o jornalismo do futuro!

O jornalismo digital ou ciberjornalismo diz respeito ao jornalismo realizado com o auxílio de possibilidades tecnológicas oferecidas pela cibernética ou ao jornalismo praticado no, ou com o auxílio do, ciberespaço.

A proliferação do uso de computadores e a disponibilização da rede em toda a parte alterou de forma radical as práticas sociais de todo o mundo civilizado. O desenvolvimento das novas tecnologias de comunicação, na década de 70, proporcionaram avanços na diversificação das visões, novos tipos de interação entre os indivíduos e o meio sócio-cultural, além de, como alguns já o afirmam, um novo formato de comunicação.

Ao longo de análises recentes do ciberjornalismo, podemos facilmente encontrar 3 etapas no seu desenvolvimento e crescimento. Primeiramente temos o ciberjornalismo de primeira geração, que diz que os produtos oferecidos são reproduções de partes dos grandes jornais impressos, que passam agora a ocupar o espaço na internet, configurando-se esta etapa num caráter meramente transpositivo de um meio para o outro. Na segunda fase de desenvolvimento, o ciberjornalismo de segunda geração, já se iniciam experiências para explorar as características específicas e as possibilidades ofertadas pelo novo meio em expansão. No ciberjornalismo de terceira geração, já há uma tentativa de aproveitamento máximo dos recursos disponibilizados pela rede em que, as suas potencialidades conhecidas até agora são completamente aproveitadas para a produção de notícias específicamente para o formato online. Surgem, então, novos recursos para fazer notícia, tais como o recurso aos serviços da multimédia, maior capacidade de interatividade, personalização da página, hipertexto para informações mais detalhadas, capacidade de armanezamento de dados antigos e actualização contínua de informação.

O ciberjornalismo utiliza a plataforma da web para trabalhar exclusivamente para esta. A Internet, sendo o espaço privilegiado para a afirmação do ciberjornalismo, explora não só as capacidades dos media tradicionais, como o texto, as imagens, os gráficos, animação, áudio, vídeo, e distribuição em tempo real, como também oferece novas vias de trabalho da informação, incluindo um uso mais imperativo da interactividade, disponibiliza um acesso on-demand, e oferece ao utilizador um maior controlo e personalização da página visitada. Este tipo de jornalismo é, então, funcionalmente diferenciado de outros géneros de jornalismo pela sua componente tecnológica enquanto factor determinante em termos de uma definição operacional.

É ainda definido como um quarto meio jornalístico já que, apesar de se aproximar dos outros meios, desenvolve também características e capacidades suas que as outras não oferecem ao público. Este novo meio é como se existisse devido a uma junção desses três meios num só, aproveitando as vantagens de cada um e empacotando-as num único espaço apenas, o que lhe proporciona mais potencialidades de comunicação.

Resumidamente, temos um novo meio de comunicação recente que só recentemente começou a ser convenientemente explorado e aproveitado. Utiliza a web como plataforma de comunicação e aproveita características da rede para dinamizar a informação, oferecendo mais oportunidades de consumo da mesma, ao mesmo tempo que cativa o público a que se destina. É um público com perfis e exigências muito específicas e distintas. O seu maior desafio é satisfazer uma grande variedade de audiências, das várias maneiras que tem para o fazer. O seu termo ainda é motivo de reflexão, pois poucos entendedores encontram um consenso na sua utilização.

Para um aperfeiçoamento do conhecimento do tema, consulte os links abaixo:

quinta-feira, 15 de maio de 2008

Queimou! E ficou tudo bem queimadinho!!

A Queima 2008 do Porto chegou finalmente. Para os que já estão habituados, foi bom voltar a recordar o tipo de energia e nostalgia que paira no ar e que só esta queima é capaz de proporcionar. Para os novos e inexperientes, foi mera magia!

Aqui ficam alguns registos, para mais tarde recordar!



Todos os registos fotográficos visualizados foram retirados do site JornalismoPortoRádio, pelos alunos de Ciências da Comunicação, da Faculdade de Letras da Universidade do Porto.

JAC: Uma novo meio de fazer jornalismo.

Hoje em dia, fazer jornalismo já não é o que era antigamente. Desde a crescente comercianlização e a vulgarização da tecnologia, os métodos de fazer jornalismo mudaram. Hoje em dia é tudo sobre o Jornalismo Assistido por Computador, (JAC para os amigos). O JAC, também conhecido por CAJ (Computer Assisted Journalism) ou CAR (Computer Assisted Reporting) diz respeito ao uso de computadores e sua proliferação na profissão de jornalismo. A vulgarização dos computadores e do acesso à internet está a mudar o modo como os jornalistas trabalham.

A introdução do mundo da tencologia, como a informática, no jornalismo, em todas as suas vertentes, veio alterar a forma de trabalho no ramo. Começando pelo principal, passa-se de uma altura em que o complexo elaborar de uma notícia numa máquina de escrever simplifica-se num processo de redação no computador, onde o texto pode ser emendado, alterado, reescrito sem perder muito tempo. Permite ainda salvar documentos e armazená-los no seu disco, que podem voltar a ser reutilizados um dia mais tarde em novos artigos, se forem necessários.

O jornalista pode servir-se do computador para organizar informação e geri-la mediante programas de base de dados já existentes. O mais usado é o dBase, que foi o primeiro a ser usado por um maior número de pessoas como um sistema de base de dados, para microcomputadores.

Hoje em dia, um computador é tido como um instrumento de fazer Jornalismo. Ligado à Internet promete infindáveis possibilidades de trabalho. Em rede um computador acede a diversas fontes de informação, que podem vir a servir para contextualizar as informações obtidas de fontes directas e próximas. Receber notícias directamente das agências noticiosas e buscar informação na Internet é, agora, algo trivial que um computador faculta, alterando a forma de investigar, tratar e redigir as notícias próprias.

Dito de forma mais simplista, o computador passou a ser visto sobretudo como ferramenta de trabalho do próprio jornalista e não na possibilidade de ponto de difusão de notícias. No entanto, o conceito JAC admite também a forma de difusão das notícias em suporte digital on-line, deixando o tradicional papel para trás. A proliferação de servidores web, e correspondente proliferação de meios de comunicação on-line, exige que o Jornalismo seja pensado também à luz deste conceito.

Passámos, então, de uma era em que a informação era recolhida única e exclusivamente pelos jornalistas no local do acontecimento ou pelas suas fontes directas para, agora, se observar a obtenção de informação disponível nas bases de dados e em artigos na web. Este conceito encontra-se ligado a jornalismo “preciso” e “analítico”, que se refere especificamente ao uso das técnicas das ciências sociais e outras disciplinas.

Aqui ficam informações mais detalhadas para aqueles curiosos mais exigentes:

http://www.labcom.ubi.pt/jac/o_que_e_jac.html

http://www.fnpj.org.br/grupos.php?det=8

http://en.wikipedia.org/wiki/DBase


sexta-feira, 18 de abril de 2008

Twitter... O que é e para que serve.



Já todos nós ouvimos falar da web 2.0, das suas aplicações infindáveis e funções úteis. A adicionar à lista encontra-se agora o Twitter.

Fundando em Março de 2006 e lançado oficialmente no mercado em Outubro do mesmo ano pela companhia Obvious, o twitter é, no fundo, uma comunidade virtual e um serviodor para microblogging que tem como propósito principal fazer com que todos os que acedam ao seu serviço respondam a uma simples pergunta,"What are you doing?", não ultrapassando os 140 caracteres. Assim, toda e qualquer pessoa registada pode actualizar a sua página do Twitter com o que está a fazer naquele preciso momento, como "estou a ver um filme" ou "a fazer o almoço", ao mesmo tempo que se mantém a par das acções da sua lista de contactos.

No entanto, não é fundamentalmente para isso que o twitter é utilizado. A maioria das pessoas usa a ferramenta para divulgar os seus blogs, encontrar pessoas com os mesmos interesses e tentar fazer amizades, discutir assuntos em voga com um número imenso de pessoas que, de outra forma, não o poderia fazer, divulgar eventos, mandar recados e até mesmo pedir ajuda ou tirar dúvidas em relação a qualquer assunto.

Há, também, algumas contrapartidas: as críticas mais frequentes a esta plataforma é que não possui ferramentas de busca e a alteração do design é limitada; uma vez escrito, o texto já não pode ser editado e é impossível publicar imagens.

Num futuro próximo, acredito que o Twitter seja uma mais valia para o ciberjornalismo... Como já foi dito acerca de si, "Possebilities are endless".

sexta-feira, 4 de abril de 2008

Web 2.0 - O Futuro tornado Presente.

O mundo de hoje está mudado. A tecnologia evolui diariamente e o mundo cibernautico acompanha.

Foi criado uma nova versão da, já por si bastante conhecida, internet. A versão 1.0 resumia-se às típicas páginas alojadas na Web, meramente expositivas e pouco dinâmicas. Hoje, e para o futuro, foi criado um mundo novo, pouco explorado e pouco conhecido (pelo menos pelo seu nome): Web 2.0. Apesar de ter surgido em 2004, só agora o nome de popularizou e o serviço se entranhou completamente no dia-a-dia da população mundial. Web 2.0 é, portanto, um conjunto de softwares disponíveis na internet a qualquer pessoa, que integra vários programas numa mesma plataforma, podendo todos eles ser utilizados sem se encontrarem instalados no computador. Forma uma rede que liga toda e qualquer pessoa que usufrua doi serviço.

A internet 1.0 teve como principal característica o facto de disponibilizar online uma grande quantidade de informação, à qual todos poderiam aceder. Uma das suas limitações era o facto de o papel do cibernauta ser de mero espectador, não tendo autorização para alterar ou o reeditar o conteúdo da página visitado e ainda o facto de a maioria dos serviços serem pagos e controlados através de licenças, os sistemas era restritos única e exclusivamente a quem tinha poder de compra para adquirir o software necessário e para a manutenção do site.

Muitos dos utilizadores, devido à rapidez do processo de mudança, nem se deram conta de que a internet mudou o seu paradigma. De facto, com a introdução da Web 2.0 as pessoas passaram a produzir os seus próprios documentos e a publicá-los automaticamente na rede, sem a necessidade de grandes conhecimentos de programação.

O termo de Web 2.0, de autoria de Tim O’Reilly surgiu numa sessão de brainstrorming no MediaLive International e divulgava as seguintes considerações: A Web 2.0 é a mudança para uma Internet como plataforma, e um entendimento das regras para obter sucesso nesta nova plataforma. Entre outras, a regra mais importante é desenvolver aplicativos que aproveitem os efeitos de rede para se tornarem melhores quanto mais usados pelas pessoas, aproveitando a inteligência colectiva. Uma definição mais simplista pode ser-nos dada por Rui Rosado Golçalves, que diz “A Web 2.0 é uma filosofia que define uma nova geração de aplicações Web – mais madura, aberta, distinta e individual – caracterizada por colaboração, participação, criatividade e partilha de conteúdos entre utilizadores, reflectindo as tendências económicas, sociais e tecnológicas actuais.”

O’Reilly sugere, ainda algumas regras a ter em conta para o seu perfeito funcionamento e aproveitamente total das suas capacidades: tem de ser sempre beta, isto é, serem corrigidos, alterados e melhorados constantemente, deixando de haver aquela ideia de lançamento de programas, têm de estar disponíveis para a reutilização do conteúdo por parte de outros utilizadores, o software tem de ser do nível de um único dispositivo e há que dar muita importância aos dados compartilhados: têm de ser correctos e estar acessíveis a todos.

Surge, então, o termo Web social, devido à participação dos utilizadores na rede, de forma colaborativa, onde o conhecimento é partilhado de forma colectiva e descentralizada de autoridade, com liberdade para utilizar, reinserir e reeditar(em alguns serviços apenas) dados.

As principais características da Web 2.0 são: Interfaces ricas e fáceis de usar, o seu sucesso depende da sua utilização pelo maior número de pessoas, é gratuito na maioria dos sistemas, é mais fácil armazenar dados e criar páginas online, a informação pode ser editada por vários usuários, mudando e actualizando a informação quando instantaneamente, entre outras coisas.

As suas ferramentas podem ser classificadas em duas categorias: na primeira incluem-se as aplicações que só podem existir na internet e cuja eficácia é melhorada quanto mais usuários acederem ao conteúdo. Exemplos dessas aplicações são o Youtube, a Wikipédia, os Google Docs and Spreadsheets, o del.icio.us, o Skype, o eBay, entre outros. Na segunda categoria incluem-se as aplicações que podem funcionar tanto offline como online e são exemplos delas o Picasa Fotos, o iTunes, o Google Map, o Mapquest, entre outros.


Existem mais exemplos das suas ferramentas: softwares que permitem a unificação da população ligadas por uma rede social enorme, que são o Hi5, os blogs, o Messenger, o Myspace, etc; existem as ferramentas de escrita colaborativa como os Wikis; ferramentas de comunicação online, como o Voip e o Googletalk; e ferramentas de acesso a vídeos, como o Yahoo Videos e o GoogleVideos.

Contudo, são os blogs a mais forte imagem que a população tem deste tipo de serviço. O que tornou os blogs bastante populares foi o facto de este ser muito inovador, garantindo que todos os blogs tenham leitores, por ser uma teia vasta e interligada. O sucesso de cada um depende, pois, da visualização da página e, claro está, do seu conteúdo, não proibindo isso, por sua vez, que se criem blogs desprovidos de qualquer sentido. É essa a piada da web 2.0; qualquer pessoa pode participar.

Outro exemplo poderoso da funcionalidade e popularidade desta plataforma, apesar de não ser associado ao termo, é o Hi5. O Hi5 é um sitio da internet que liga pessoas de todo o mundo, que podem por sua vez conectar-se com pessoas amigas e ainda com pessoas desconhecidas, promovendo a socialização mundial. É, portanto, um dos melhores exemplos que se pode dar quando se fala no conceito de Web social. Podem ser compartilhados, através deste tipo de sites, informações, curiosidades, vídeos, notícias, e tudo quanto interesse ao proprietário e visitante da página.

Futuramente poderemos também encontrar a Web 2.0 nos telemóveis, uma vez que este facilita a comunicação inter pessoal, permitindo o utilizador estar sempre ligado à rede, a partir de qualquer ponto do planeta.

Diferenciando a Web 1.0 da 2.0 temos em termos comparativos as suas características opostas: na Web 1.0 o utilizador é meramente consumidor da informação enquanto que, na Web 2.0 o utilizador consome, mas também partilha a informação que dispõe no site; na Web 1.0 há uma grande dificuldade para a programação e para a aquisição do software essencial à criação das páginas da Web enquanto que, na Web 2.0 esse serviço encontra-se facilitado; na primeira é preciso pagar para reservarmos os espaço online enquanto que, na segunda não; finalmente, o número de ferramentas e possibilidades que nos chegam é asseguradamente maior em relação à Web 2.0 do que na 1.0.


No entanto, tem as suas limitações. O número de usuários participantes condiciona o resultado que se pode obter, aquando da utilização das suas variadas ferramentas.

Em suma, num espaço de 4 anos, popularizou-se um serviço que já nos estava disponível, mas que ainda não dávamos muito por ele (ou pelo menos não o categorizávamos de uma outra forma, como foi feito). O Web 2.0 trouxe muitas vantagens e criou uma “febre” de aderência às suas potencialidades, pois praticamente todas as pessoas, acentuando a faixa etária mais juvenil, usufruem diariamente dos seus serviços. Tem, então, como principal objectivo a criação de uma Web social, já que permite uma facilidade de publicação e um veloz armazenamento de informação em massa, onde qualquer pessoa pode transferir o seu conhecimento e partilhá-lo, de acordo com as suas necessidades e interesses, aproximando toda uma comunidade. As suas potencialidades são variadas, desde a sua aplicação incidente no ensino, ao melhoramento e aproveitamento da oferta que se podem aproveitar dos mais variados tipos de empresa.


Resumidamente, e de forma esquemática, poderemos ter:



Para mais informações, clique aqui.

Vídeo informativo sobre web 2.0.