sexta-feira, 23 de maio de 2008

Ciberjornalismo: o jornalismo do futuro!

O jornalismo digital ou ciberjornalismo diz respeito ao jornalismo realizado com o auxílio de possibilidades tecnológicas oferecidas pela cibernética ou ao jornalismo praticado no, ou com o auxílio do, ciberespaço.

A proliferação do uso de computadores e a disponibilização da rede em toda a parte alterou de forma radical as práticas sociais de todo o mundo civilizado. O desenvolvimento das novas tecnologias de comunicação, na década de 70, proporcionaram avanços na diversificação das visões, novos tipos de interação entre os indivíduos e o meio sócio-cultural, além de, como alguns já o afirmam, um novo formato de comunicação.

Ao longo de análises recentes do ciberjornalismo, podemos facilmente encontrar 3 etapas no seu desenvolvimento e crescimento. Primeiramente temos o ciberjornalismo de primeira geração, que diz que os produtos oferecidos são reproduções de partes dos grandes jornais impressos, que passam agora a ocupar o espaço na internet, configurando-se esta etapa num caráter meramente transpositivo de um meio para o outro. Na segunda fase de desenvolvimento, o ciberjornalismo de segunda geração, já se iniciam experiências para explorar as características específicas e as possibilidades ofertadas pelo novo meio em expansão. No ciberjornalismo de terceira geração, já há uma tentativa de aproveitamento máximo dos recursos disponibilizados pela rede em que, as suas potencialidades conhecidas até agora são completamente aproveitadas para a produção de notícias específicamente para o formato online. Surgem, então, novos recursos para fazer notícia, tais como o recurso aos serviços da multimédia, maior capacidade de interatividade, personalização da página, hipertexto para informações mais detalhadas, capacidade de armanezamento de dados antigos e actualização contínua de informação.

O ciberjornalismo utiliza a plataforma da web para trabalhar exclusivamente para esta. A Internet, sendo o espaço privilegiado para a afirmação do ciberjornalismo, explora não só as capacidades dos media tradicionais, como o texto, as imagens, os gráficos, animação, áudio, vídeo, e distribuição em tempo real, como também oferece novas vias de trabalho da informação, incluindo um uso mais imperativo da interactividade, disponibiliza um acesso on-demand, e oferece ao utilizador um maior controlo e personalização da página visitada. Este tipo de jornalismo é, então, funcionalmente diferenciado de outros géneros de jornalismo pela sua componente tecnológica enquanto factor determinante em termos de uma definição operacional.

É ainda definido como um quarto meio jornalístico já que, apesar de se aproximar dos outros meios, desenvolve também características e capacidades suas que as outras não oferecem ao público. Este novo meio é como se existisse devido a uma junção desses três meios num só, aproveitando as vantagens de cada um e empacotando-as num único espaço apenas, o que lhe proporciona mais potencialidades de comunicação.

Resumidamente, temos um novo meio de comunicação recente que só recentemente começou a ser convenientemente explorado e aproveitado. Utiliza a web como plataforma de comunicação e aproveita características da rede para dinamizar a informação, oferecendo mais oportunidades de consumo da mesma, ao mesmo tempo que cativa o público a que se destina. É um público com perfis e exigências muito específicas e distintas. O seu maior desafio é satisfazer uma grande variedade de audiências, das várias maneiras que tem para o fazer. O seu termo ainda é motivo de reflexão, pois poucos entendedores encontram um consenso na sua utilização.

Para um aperfeiçoamento do conhecimento do tema, consulte os links abaixo:

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