sexta-feira, 18 de abril de 2008

Twitter... O que é e para que serve.



Já todos nós ouvimos falar da web 2.0, das suas aplicações infindáveis e funções úteis. A adicionar à lista encontra-se agora o Twitter.

Fundando em Março de 2006 e lançado oficialmente no mercado em Outubro do mesmo ano pela companhia Obvious, o twitter é, no fundo, uma comunidade virtual e um serviodor para microblogging que tem como propósito principal fazer com que todos os que acedam ao seu serviço respondam a uma simples pergunta,"What are you doing?", não ultrapassando os 140 caracteres. Assim, toda e qualquer pessoa registada pode actualizar a sua página do Twitter com o que está a fazer naquele preciso momento, como "estou a ver um filme" ou "a fazer o almoço", ao mesmo tempo que se mantém a par das acções da sua lista de contactos.

No entanto, não é fundamentalmente para isso que o twitter é utilizado. A maioria das pessoas usa a ferramenta para divulgar os seus blogs, encontrar pessoas com os mesmos interesses e tentar fazer amizades, discutir assuntos em voga com um número imenso de pessoas que, de outra forma, não o poderia fazer, divulgar eventos, mandar recados e até mesmo pedir ajuda ou tirar dúvidas em relação a qualquer assunto.

Há, também, algumas contrapartidas: as críticas mais frequentes a esta plataforma é que não possui ferramentas de busca e a alteração do design é limitada; uma vez escrito, o texto já não pode ser editado e é impossível publicar imagens.

Num futuro próximo, acredito que o Twitter seja uma mais valia para o ciberjornalismo... Como já foi dito acerca de si, "Possebilities are endless".

sexta-feira, 4 de abril de 2008

Web 2.0 - O Futuro tornado Presente.

O mundo de hoje está mudado. A tecnologia evolui diariamente e o mundo cibernautico acompanha.

Foi criado uma nova versão da, já por si bastante conhecida, internet. A versão 1.0 resumia-se às típicas páginas alojadas na Web, meramente expositivas e pouco dinâmicas. Hoje, e para o futuro, foi criado um mundo novo, pouco explorado e pouco conhecido (pelo menos pelo seu nome): Web 2.0. Apesar de ter surgido em 2004, só agora o nome de popularizou e o serviço se entranhou completamente no dia-a-dia da população mundial. Web 2.0 é, portanto, um conjunto de softwares disponíveis na internet a qualquer pessoa, que integra vários programas numa mesma plataforma, podendo todos eles ser utilizados sem se encontrarem instalados no computador. Forma uma rede que liga toda e qualquer pessoa que usufrua doi serviço.

A internet 1.0 teve como principal característica o facto de disponibilizar online uma grande quantidade de informação, à qual todos poderiam aceder. Uma das suas limitações era o facto de o papel do cibernauta ser de mero espectador, não tendo autorização para alterar ou o reeditar o conteúdo da página visitado e ainda o facto de a maioria dos serviços serem pagos e controlados através de licenças, os sistemas era restritos única e exclusivamente a quem tinha poder de compra para adquirir o software necessário e para a manutenção do site.

Muitos dos utilizadores, devido à rapidez do processo de mudança, nem se deram conta de que a internet mudou o seu paradigma. De facto, com a introdução da Web 2.0 as pessoas passaram a produzir os seus próprios documentos e a publicá-los automaticamente na rede, sem a necessidade de grandes conhecimentos de programação.

O termo de Web 2.0, de autoria de Tim O’Reilly surgiu numa sessão de brainstrorming no MediaLive International e divulgava as seguintes considerações: A Web 2.0 é a mudança para uma Internet como plataforma, e um entendimento das regras para obter sucesso nesta nova plataforma. Entre outras, a regra mais importante é desenvolver aplicativos que aproveitem os efeitos de rede para se tornarem melhores quanto mais usados pelas pessoas, aproveitando a inteligência colectiva. Uma definição mais simplista pode ser-nos dada por Rui Rosado Golçalves, que diz “A Web 2.0 é uma filosofia que define uma nova geração de aplicações Web – mais madura, aberta, distinta e individual – caracterizada por colaboração, participação, criatividade e partilha de conteúdos entre utilizadores, reflectindo as tendências económicas, sociais e tecnológicas actuais.”

O’Reilly sugere, ainda algumas regras a ter em conta para o seu perfeito funcionamento e aproveitamente total das suas capacidades: tem de ser sempre beta, isto é, serem corrigidos, alterados e melhorados constantemente, deixando de haver aquela ideia de lançamento de programas, têm de estar disponíveis para a reutilização do conteúdo por parte de outros utilizadores, o software tem de ser do nível de um único dispositivo e há que dar muita importância aos dados compartilhados: têm de ser correctos e estar acessíveis a todos.

Surge, então, o termo Web social, devido à participação dos utilizadores na rede, de forma colaborativa, onde o conhecimento é partilhado de forma colectiva e descentralizada de autoridade, com liberdade para utilizar, reinserir e reeditar(em alguns serviços apenas) dados.

As principais características da Web 2.0 são: Interfaces ricas e fáceis de usar, o seu sucesso depende da sua utilização pelo maior número de pessoas, é gratuito na maioria dos sistemas, é mais fácil armazenar dados e criar páginas online, a informação pode ser editada por vários usuários, mudando e actualizando a informação quando instantaneamente, entre outras coisas.

As suas ferramentas podem ser classificadas em duas categorias: na primeira incluem-se as aplicações que só podem existir na internet e cuja eficácia é melhorada quanto mais usuários acederem ao conteúdo. Exemplos dessas aplicações são o Youtube, a Wikipédia, os Google Docs and Spreadsheets, o del.icio.us, o Skype, o eBay, entre outros. Na segunda categoria incluem-se as aplicações que podem funcionar tanto offline como online e são exemplos delas o Picasa Fotos, o iTunes, o Google Map, o Mapquest, entre outros.


Existem mais exemplos das suas ferramentas: softwares que permitem a unificação da população ligadas por uma rede social enorme, que são o Hi5, os blogs, o Messenger, o Myspace, etc; existem as ferramentas de escrita colaborativa como os Wikis; ferramentas de comunicação online, como o Voip e o Googletalk; e ferramentas de acesso a vídeos, como o Yahoo Videos e o GoogleVideos.

Contudo, são os blogs a mais forte imagem que a população tem deste tipo de serviço. O que tornou os blogs bastante populares foi o facto de este ser muito inovador, garantindo que todos os blogs tenham leitores, por ser uma teia vasta e interligada. O sucesso de cada um depende, pois, da visualização da página e, claro está, do seu conteúdo, não proibindo isso, por sua vez, que se criem blogs desprovidos de qualquer sentido. É essa a piada da web 2.0; qualquer pessoa pode participar.

Outro exemplo poderoso da funcionalidade e popularidade desta plataforma, apesar de não ser associado ao termo, é o Hi5. O Hi5 é um sitio da internet que liga pessoas de todo o mundo, que podem por sua vez conectar-se com pessoas amigas e ainda com pessoas desconhecidas, promovendo a socialização mundial. É, portanto, um dos melhores exemplos que se pode dar quando se fala no conceito de Web social. Podem ser compartilhados, através deste tipo de sites, informações, curiosidades, vídeos, notícias, e tudo quanto interesse ao proprietário e visitante da página.

Futuramente poderemos também encontrar a Web 2.0 nos telemóveis, uma vez que este facilita a comunicação inter pessoal, permitindo o utilizador estar sempre ligado à rede, a partir de qualquer ponto do planeta.

Diferenciando a Web 1.0 da 2.0 temos em termos comparativos as suas características opostas: na Web 1.0 o utilizador é meramente consumidor da informação enquanto que, na Web 2.0 o utilizador consome, mas também partilha a informação que dispõe no site; na Web 1.0 há uma grande dificuldade para a programação e para a aquisição do software essencial à criação das páginas da Web enquanto que, na Web 2.0 esse serviço encontra-se facilitado; na primeira é preciso pagar para reservarmos os espaço online enquanto que, na segunda não; finalmente, o número de ferramentas e possibilidades que nos chegam é asseguradamente maior em relação à Web 2.0 do que na 1.0.


No entanto, tem as suas limitações. O número de usuários participantes condiciona o resultado que se pode obter, aquando da utilização das suas variadas ferramentas.

Em suma, num espaço de 4 anos, popularizou-se um serviço que já nos estava disponível, mas que ainda não dávamos muito por ele (ou pelo menos não o categorizávamos de uma outra forma, como foi feito). O Web 2.0 trouxe muitas vantagens e criou uma “febre” de aderência às suas potencialidades, pois praticamente todas as pessoas, acentuando a faixa etária mais juvenil, usufruem diariamente dos seus serviços. Tem, então, como principal objectivo a criação de uma Web social, já que permite uma facilidade de publicação e um veloz armazenamento de informação em massa, onde qualquer pessoa pode transferir o seu conhecimento e partilhá-lo, de acordo com as suas necessidades e interesses, aproximando toda uma comunidade. As suas potencialidades são variadas, desde a sua aplicação incidente no ensino, ao melhoramento e aproveitamento da oferta que se podem aproveitar dos mais variados tipos de empresa.


Resumidamente, e de forma esquemática, poderemos ter:



Para mais informações, clique aqui.

Vídeo informativo sobre web 2.0.